Et Caetera

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eu sou uma atriz ou eu sou uma gaivota?

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Saia Justa

Vitória. Depois de tantas tentativas frustradas, finalmente, consegui sair com Vitória. Convidei-a para jantar. Tentei ter alguma idéia diferente. Ah! Mas não me veio nenhuma na cabeça. Então, fomos jantar. Busquei-a em sua casa e fomos a São Francisco. Lugar bonito... e com muitas opções de restaurante.
Vitória logo decidiu, queria comer yakisoba. Gostei da decisão. Apresentei-a ao único restaurante japonês da praia, único e bom.
Sentamo-nos. Lugar agradável, ela gostou. Porém, o yakisoba já estava demorando e foi então, que Vitória teve a idéia culminante.
Vagou lugar em um chabudai e ela pediu para que fossemos pra lá, é mais aconchegante, intimista. Isso era sinal de que as coisas estavam indo bem entre a gente, aceitei.
Levantamo-nos e ela tirou o sapato, gelei. Eu não estava preparado para aquilo.

O SAPATO

Meu sapato era bonito por fora, mas não estava bom por dentro. Meio rasgadinho, o fundo um pouco encardido... o que eu iria fazer? Chegara a minha vez de tirá-lo! Respirei fundo e... não! O problema não era só o sapato, tinha a meia e um possível... ah! Já era demais. Falei que ia ao banheiro.

A MEIA

Definitivamente, não vim preparado para descalçar-me! Poxa, ela é mulher do tipo difícil... nem pensei nas roupas íntimas. Pois é, peguei logo a rasgada. Mas isso não ia ficar assim. Opa! Consegui passar pra baixo, bom a sola ninguém ia querer ver! Estava tudo resolvido, engavetaria logo o maldito sapato e ela não o conheceria por dentro e a meia já estava melhor colocada. No entanto...

O AROMA

É, é verdade, eu estava tentando passar por cima disso. Esse sapato é danado, bonito por fora, mas deixa meu pé... opa! Uma pia. Lavo rapidinho. Malditos! Entraram duas pessoas. Penteei o cabelo, esperei. Saiu uma pessoa. Entraram duas. Saiu outra. Entrou mais uma. Mais que rotatividade! Bom, eu já estava atrapalhando no banheiro e a linda Vitória já devia estar pensando o quê? Sai do banheiro. Cheguei já sentindo um cheiro diferente pra não dá na pinta, qualquer coisa era o vizinho!

Não deu outra, foi caso de chulé no restaurante japonês.