O CAVALEIRO DE METAL
Há um horrível desencontro
Há um flerte com o metal
Há um cavaleiro de metal
Um lustre.
Uma mão vazia
Um ventilador barulhento
Já são dez
Passam duas
São oito
Oito pessoas
Falando
Ao mesmo tempo.
Drinks
Cerveja
À vista um cavaleiro de metal
As retinas ousadas
Beijam, abraçam, sugam
Mulheres de salto
Se descabelam
As cabeças entram em sua boca de metal
Fotos
Sempre fotos
Os braços tímidos
tocam.
As mãos desajeitadas
quebram.
Não se contentam
os amigos do peito,
pedem consolo.
Sempre inteiro
Sempre centro
Das atrações
Dos boêmios
O cavaleiro de metal
Quieto, calado
À sua espera.
Há um flerte com o metal
Há um cavaleiro de metal
Um lustre.
Uma mão vazia
Um ventilador barulhento
Já são dez
Passam duas
São oito
Oito pessoas
Falando
Ao mesmo tempo.
Drinks
Cerveja
À vista um cavaleiro de metal
As retinas ousadas
Beijam, abraçam, sugam
Mulheres de salto
Se descabelam
As cabeças entram em sua boca de metal
Fotos
Sempre fotos
Os braços tímidos
tocam.
As mãos desajeitadas
quebram.
Não se contentam
os amigos do peito,
pedem consolo.
Sempre inteiro
Sempre centro
Das atrações
Dos boêmios
O cavaleiro de metal
Quieto, calado
À sua espera.
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