Reticências
Havia um grande espaço no chão da sala coberto por papel branco. Ela adorava estar ali, seus pais preparavam aquilo para ela desenhar. Mas a menina tinha pena de acabar com a brancura do chão, então ficava lá deitada, esperando o tempo passar.
Aquela cor branca lhe dava paz e ela se sentia cada vez mais absorvida por aquele lugar. Até que um dia resolveu absorver aquela brancura. Começou a rasgar o papel e a prová-lo, então o engoliu e antes de perceber o seu gosto ruim, sentiu uma pancada na canela e ouviu:
“Vai para o castigo, agora!”
O castigo era ficar trancada no seu quarto e o repressor era seu pai. Mal ele sabia que Gabriela descobriria sozinha que comer papel não é bom.
Aquela cor branca lhe dava paz e ela se sentia cada vez mais absorvida por aquele lugar. Até que um dia resolveu absorver aquela brancura. Começou a rasgar o papel e a prová-lo, então o engoliu e antes de perceber o seu gosto ruim, sentiu uma pancada na canela e ouviu:
“Vai para o castigo, agora!”
O castigo era ficar trancada no seu quarto e o repressor era seu pai. Mal ele sabia que Gabriela descobriria sozinha que comer papel não é bom.