Et Caetera

Espaço para produções textuais minhas, suas ou para simplesmente contar como foi o dia...

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eu sou uma atriz ou eu sou uma gaivota?

segunda-feira, janeiro 26, 2009



quinta-feira, janeiro 15, 2009

Atenção: Monogamia Oportunista em Série!

Se você está atento a um certo despudor das mulheres em trair mais, ou se você é uma dessas mulheres que estão descobrindo uma vida extraconjugal, mas não querem jamais se separar, porque afinal ter um amor sempre ao seu lado é tudo que nós (ou algumas) mulheres querem;
atenção: Monogamia Oportunista em Série!
Está é a mais nova descoberta de cientistas americanos.
Tudo começa com o alto nível de Estradiol no corpo.
Com isso dar -se a sensação de ser mais atraente, não só para o marido e sim para os outros que estão a volta!
Em um terceiro momento, a mulher se encontra a caça do par ideal, se relaciona com vários, mas é um que ela quer: AQUELE (que nem eu sei descrever e nenhuma mulher que conheço, mas nós o sentimos, apesar de não sabermos quem ele é) .
Enquanto AQUELE não chega, ela tem um, mas sem deixar de procurar e experimentar.
Eis a Monogamia Oportunista. Em Série, essa última palavra me dá uma estranha sensação de psicose...
Peraí, será a LOUCURA? Que tomou conta de muitas mulheres? Será Dionisius, com seu poder avassalador que castiga ou abençoa novamente as mulheres e estas, cegas, saem enlouquecidas sexualmente em busca de um amor pleno? se liberando sexualmente, liberando seu corpo? A- Deus - dará? Que dará? O Amor? Quem dará? Dionísio? ou será o Apocalipse?

Teremos que tomar remédio?

Fonte: Jornal O Globo
Data : Quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Vozes Desse Mundo

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

- Não adianta correr desesperado.
Roer a vida toda feito um rato;
Desamar por não ter sido amado;
Matar por um tênis ou um sapato

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.


Não vale afinar como faquir
Nem se tornar um lipídio à toa;
Ser mole: manteiga de pudim;
Dureza: pau de fazer canoa.

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

Não basta fugir para as Bahamas
Do medo dos vilões, do dia-a-dia;
Dos fatos, do amor ou das paixões
Dos dilemas que a vida nos premia.

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

Incompleto ser insatisfeito
Em morte chorar o leite entornado
Tal conflito susta no sujeito
Tudo que não pode ser cessado.

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

Bem, fugir não parecer a estratégia
Nem viver abrolhou um outro jeito
Sigamos flutuando peito a peito
Na leveza da vitoria régia

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

Sinto muito quando vejo a vida
Vergar em carapaças humanas
Criatura sem força, viço e cor;
Fugazes, sustáveis e maganas.

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

A utopia grávida de terror,
Pelo sal do tempo corroída.
Palhaços sem vida, de mau humor;
Senis infâncias em desamor.

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

Quando nada se cria do que nascer,
Todos de si mesmo irão fugir;
Sair a esmo sem saber aonde ir,
Mas sempre a trás do outro mundo amanhecer.

-Não se aperreie não Alice, minha mana.
O poeta Zé de Nelson já dizia:
Pra onde você for urubu é preto e isso é bacana.

Lima, Ray
Vol.II do livro Tudo é Poesia parte do texto antropoteátrico "Primeira Estória: alice, a outra".

quarta-feira, janeiro 07, 2009

PEQUIM

Por enquanto, outubro de 1990. Depois de longo ensaio para as aberturas dos jogos olímpicos da escola, sentei – me para descansar.

Gramado verdinho, nem acredito: deitaria, sentaria e até rolaria em pleno Maracanã. Rio de Janeiro, Janeiro, 40 graus. Sentei. Ui coceira! Coço. Ai coceira! Já não era a bunda e sim a mão.

Não sei quantos metros de extensão e eu sentei logo no montinho das formigas. Levantei rápido, dava tapas em minha bunda e elas saltavam e logo voltavam a se encontrar naquele monte. Não se via mais terra onde elas estavam, era tudo preto. Selvagens, raçudas, as formigas se estapeavam por espaço. Não viam o tamanho do gramado. Graças a Deus!

Pequim 2008 - Jogos Olímpicos. A poderosa capital chinesa irá se exibir para o mundo promovendo o maior evento desportivo.

Exclamam todos os jornais!

Os chineses não vêem a hora de receber, se possível, o mundo inteiro em suas terras. Eu já vou já, parto logo! Esportes: uma paixão de infância.

Chegada em Pequim: corre-corre, homens, mulheres, crianças, a capital oriental é mais cinza que São Paulo!

No alto, prédios alcançam o céu. A China se aproxima do maior patamar de desenvolvimento! Tusso. Me coço, já não eram formigas. O ar, talvez. Os apartamentos se comprimem, mulheres dependuram suas roupas nos fios de telefone: a única saída para a secura. Lava, bota. Meus deus, o ar! Tira, lava. Lava, bota, tira, lava. As famílias se preparam para o dia-a-dia. A china se prepara para os jogos. Ufa! Sento-me para descansar numa lanchonete, estou em pleno centro da capital. Agora, da vidraça do recinto já não se vê mais o asfalto, é tudo preto.Classe média baixa, classe média alta, selvagens, raçudos, os chineses se estapeiam por espaço. Não vêem o tamanho do país.
Benza Deus!

XIXI DE GATO TEM CHEIRO DE C.C

Blusa empregnada?
Difícil de ser lavada?
Suvaco contaminado...
mas, banho tomado!

Chegam dois colegas,
cheiro estranho...
Não é meu!
Mas da onde? Meu Deus como?

Viro pra um lado,
viro pra outro:
o cheiro
da alça
da bolsa
toda mijada.

O CAVALEIRO DE METAL

Há um horrível desencontro
Há um flerte com o metal
Há um cavaleiro de metal
Um lustre.
Uma mão vazia
Um ventilador barulhento
Já são dez
Passam duas
São oito
Oito pessoas
Falando
Ao mesmo tempo.

Drinks
Cerveja
À vista um cavaleiro de metal


As retinas ousadas
Beijam, abraçam, sugam
Mulheres de salto
Se descabelam
As cabeças entram em sua boca de metal

Fotos
Sempre fotos

Os braços tímidos
tocam.

As mãos desajeitadas
quebram.

Não se contentam
os amigos do peito,
pedem consolo.

Sempre inteiro
Sempre centro
Das atrações
Dos boêmios

O cavaleiro de metal
Quieto, calado
À sua espera.

O Medo

Cheguei sem ele.
Quando achei que sairia ilesa
sinto um assombro por trás.
Desviou,
à minha frente
impediu que eu saísse,
(da vida?)
sem sentir algo que
gela
paralisa
aguça
sem deixar que você,
se debruça!
Vai, cai.
Dentro do desconhecido inevitável,
divino.
Que só ele sabe o caminho.

Saia Justa

Vitória. Depois de tantas tentativas frustradas, finalmente, consegui sair com Vitória. Convidei-a para jantar. Tentei ter alguma idéia diferente. Ah! Mas não me veio nenhuma na cabeça. Então, fomos jantar. Busquei-a em sua casa e fomos a São Francisco. Lugar bonito... e com muitas opções de restaurante.
Vitória logo decidiu, queria comer yakisoba. Gostei da decisão. Apresentei-a ao único restaurante japonês da praia, único e bom.
Sentamo-nos. Lugar agradável, ela gostou. Porém, o yakisoba já estava demorando e foi então, que Vitória teve a idéia culminante.
Vagou lugar em um chabudai e ela pediu para que fossemos pra lá, é mais aconchegante, intimista. Isso era sinal de que as coisas estavam indo bem entre a gente, aceitei.
Levantamo-nos e ela tirou o sapato, gelei. Eu não estava preparado para aquilo.

O SAPATO

Meu sapato era bonito por fora, mas não estava bom por dentro. Meio rasgadinho, o fundo um pouco encardido... o que eu iria fazer? Chegara a minha vez de tirá-lo! Respirei fundo e... não! O problema não era só o sapato, tinha a meia e um possível... ah! Já era demais. Falei que ia ao banheiro.

A MEIA

Definitivamente, não vim preparado para descalçar-me! Poxa, ela é mulher do tipo difícil... nem pensei nas roupas íntimas. Pois é, peguei logo a rasgada. Mas isso não ia ficar assim. Opa! Consegui passar pra baixo, bom a sola ninguém ia querer ver! Estava tudo resolvido, engavetaria logo o maldito sapato e ela não o conheceria por dentro e a meia já estava melhor colocada. No entanto...

O AROMA

É, é verdade, eu estava tentando passar por cima disso. Esse sapato é danado, bonito por fora, mas deixa meu pé... opa! Uma pia. Lavo rapidinho. Malditos! Entraram duas pessoas. Penteei o cabelo, esperei. Saiu uma pessoa. Entraram duas. Saiu outra. Entrou mais uma. Mais que rotatividade! Bom, eu já estava atrapalhando no banheiro e a linda Vitória já devia estar pensando o quê? Sai do banheiro. Cheguei já sentindo um cheiro diferente pra não dá na pinta, qualquer coisa era o vizinho!

Não deu outra, foi caso de chulé no restaurante japonês.

TUDO NA VIDA TEM UM CHEIRO

Domingo 24. Véspera do Natal. 40 graus e uns quebrados. Seu Zé na correria viu que o bacalhau do seu Antônio tava 11 reais o kg. Barbada! O Natal ficaria requintado. Ih meu Deus, Seu Zé precisava passar o dia inteiro fora e o Seu Antonio tinha que fechar, será que o bacalhau vai agüentar? Não pensou quase, comprou logo! Caminhou até o seu velho Opalla e trancou o bacalhau lá, ia tentar não demorar. Demorou.
Carvalho, policial cascudo da área, rondava a praça V, já no final daquele dia 24. O Opalla de seu Zé tava lá. Carvalho, esperto que era, sentia de longe o faro de coisa ruim. Aquele Opalla azul, era batata. Chamou seu colega Silva. Confirmado. Arrombado e quase confiscado. Carvalho na certa pegaria um assassino.
Seu Zé, chegou logo depois, corria, queria chegar logo em casa. Quando viu o carro arrombado...

Bacalhau estragado tem cheiro de carniça.

Que isso? Meu deus, meu carro! Ô meu pai, tinha acabado de sair da oficina!
Os dois policiais que se encontravam nas redondezas repentinamente, sumiram.
Ué, cadê as polícias?
Ei! Oh autoridade você viu o vagabundo que fez isso com o meu carro?
Nào vi não senhor.
E agora?
Agora não sei, acho melhor ir circulando!
Que isso meu chefe. Tudo bem eu já vou indo.
Mas eu juro que se eu descobrir quem foi o vagabundo eu mato!
Você o quê?
Ô autoridade é só desabafo...

Eta Natal desgraçado! Bacalhau estragado tem cheiro de carniça.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

NO AUGE

Eu sinto que o auge da humanidade passou. Anos 60.
Não!
Eu acho. A gente tá descendo.
Então se é pra descer: vamos descer com classe
Enterrarmo-nos na lama
Sentir o cheiro gostoso do pasto
Óh! Esterco,
Tu nunca me sais da memória.

domingo, janeiro 04, 2009

Whisky, Por Favor.

Obaaa, Obaaa, Obaa Jack

Hello Jack!
uu! chegou.
oh temida,
cara,
expensive bebida
pequena dose
não menos notável
se esparrama pelo meu cerébro,
abusada
me faz cosquinhas,
não é possível!
saio a rir..
huahauhuaha

uuuu, saiu!

sinto teu cheiro
e tenho saudade.

EIS UM CULTO

Na verdade vos digo, eis um culto.

Nem eu sabia, mas estávamos cultuando.

Amassei as uvas, dali os caroços pulavam, saiam pela bacia,

pairavam no suco da preta uva,

já não havia mais cascas,

era tudo às claras.

Liberava-se a máscara,

triste e feliz.


A sacerdotisa,

no acaso veio em mim,

distribuiu o suco

já transformado em vinho

pela essência das especiarias:

linhaça, cravo e gengibre,

cuidadosamente

medidos e preparados.


Após três copos estávamos magicamente embriagados.

Tudo se organizou,

alguém organizou,

no acaso Ele.


Já estávamos em círculo.

Em algum outro lugar

já estivemos em círculo

como ali.


Na melhor maneira,

em que todos pudessem se tocar.

Os corpos foram acariciados,

acalmados,

massageados

pelos corpos, outros.


Repentinamente tudo se desmorona

Todos deitam,

outra posição.


A Sacerdotiza,

no acaso veio nela,

a mais velha e

ordenou,

numa leve brincadeira,

um beijo.

Esse beijo foi

sendo passado como um

cristal que não poderia cair e quebrar

e sim

entregue ao próximo,

como dela saiu.


O homem seu súdito

recebeu,

passou.

A menina atrevida,

recebeu.

Ria,

a danada

passou o beijo para o homem mais experiente,

amigo da sacerdotisa,

entendia o gozo,

aquela sensação ali cultuada,

sensação da vida,

da produção

reprodução.

Esse mesmo homem passou aquele beijo pra mim,

a mais nova,

ainda não iniciada

nos prazeres da vida.

Mostrei que sabia,

fingida,

de fato achava que sim.

O pré – prazer veio

e arrepiei.

Ué?

Que isso?

Os lábios do homem encostavam em minha nuca

Gritei.

Como uma virgem

Sangrei.

Como Maria

Misturei a dor e a alegria,

Mistura, essa,

só proveniente

dos mistérios da cabala.

Oculto?

a dor e a alegria se mostravam,

desvendavam interpretações.




Era aquilo

o prazer da vida.

Não menos doloroso

Não menos prazeroso.

PRATICAMENTO FECHADO

Para me sentir mais livre: acordei decidida, naquela semana alugaria um apartamento. Um apartamento só pra mim, sem família, com a minha decoração, o meu quarto! Ah o meu quarto.


Jornal: kitinete na Glória, conjugado Santa Teresa, quarto e sala no centro. Alugado. Fiador. Mas já tenho os três meses de aluguel! Fiador. Quarto e sala Santa Teresa, fiador ou depósito. Opa! Depósito pesado. Resolvi investir em kitinete ou conjugado. Ótima idéia, preço acessível...


Dona Jacira, senhora simpática quer alugar sua kitinete na Lapa. Apartamento visto e aprovado, depósito ok Voltei pra casa e praticamente fechado!


Três dias depois Dona Jacira aluga para uma sobrinha que vinha de longe. Justo. Só procurar mais um pouquinho.


Conjugado na Glória. Perfeito e ainda com varanda. Deus sabe o que faz! Dona Jacira que nada! É esse. Na primeira visita, já praticamente fechado. Numa segunda conversa descubro: não cai água aos finais de semana. Podemos concertar rápido! Tudo bem, esse é pra ser meu. Passam três semanas. Acordei decidida quero me mudar amanhã, passo o dia inteiro só procurando, ué!


Encontro dois amigos. Deus sabe o que faz, né rapaz? Não é que os dois querem alugar um apê? Excelente pessoas, eu e um amigo vamos morar no apê e vamos montar uma produtora com uma galera, que vai utilizar o apê de dia e ajudar a pagar no fim do mês. Isso, é perfeito! A procura começou naquele dia.


Dois quartos e quartinho de empregada em Santa Teresa, só fiador. Uma casa na Lapa! Na espera com três fichas na frente. Dois quartos centro. Depósito. Fechado. Primeira conversa: dona Solange se assustou, quatro jovens estudantes de arte no Rio de Janeiro, não tem problema o nome de todo mundo entra! O que? Olha acho melhor fiador. Tá tudo bem vamos arranjar. A gente sabia, aquele lugar era nosso. Quem fiaria? Meu pai? Nem pensar. Ninguém queria se meter. Quatro estudantes sem dinheiro no Rio de Janeiro. Vamos alugar um fiador! Tem esse esquema! CAGUEI. Pô, isso não.


Gabi ligou e disse que o pai do Renato topou. Uhuuuuuuuuuuuuuu sabia, é nosso! Renato chegou nervoso, oh se não pagar meu pai falou que vai matar todo mundo! Hauhauhuaha demorou! Alguém confiou. Começamos as combinações: quem vai ficar com cada quarto? Funcionamento da produtora, sócios, horários. Chegou o grande dia íamos assinar o CONTRATO. Dona Solange não atende. Conseguimos marcar. Dona Solange não chega. Dona Solange realmente não vem. Dona Solange não vai alugar. Locatário também tem que ter renda.


Puta que pariu, não vou desistir só de sacanagem. Lembrei de um amigo que o pai tem apê duplex, o João. Pô eu me lembro que era barato, ali na Niemayer, meio Vidigal... galera ficou meio com dúvidas, mas levei o pessoal lá. Vistão! Lindo o lugar... e que saber? Cheio de artista, o Vidigal lembra Santa Teresa. Gabi pulou fora. Eu continuo firme e forte, outra onda, outra energia tô precisando disso, Renato e Carol também. Fechou. Eu e Renato moraríamos e a Carol freqüentaria. O pai do João CAGOU. Mas é artista também, criativo e generoso, nos convidou para morar com ele. Dividiríamos e viveríamos em uma comunidade... Deus, valeu! Conversas, reuniões, música arte vida! Eu sou a pessoa mais feliz do mundo. Tava todo mundo me adorando eu tava muito feliz. Ciúmes, dúvida, medo, desconhecido, uma mulher, dois homens. O pai do João CAGOU, o Renato CAGOU, eu CAGUEI.


Três dias sem esperança. A Camila me liga, pô Fê minha tia vai pra Itália e não posso ficar mais aqui. Demorou a gente divide um apê.


Conjugado na Lapa, dois quartos na Tijuca, conjugado na Lapa, santa Teresa. Nada. Renda, fiador.


Festa de família, prima distante. Um apartamento vazio. Um conjugado, na Lapa! Putz, quer alugar? Não sei tá cheio de coisa... mobiliado? Mobiliado. Tudo bem, mas é só pra você. Minha amiga de infância, vai? Tudo ok. Vou concertar algumas coisas. Não! Pode deixar, eu concerto. Apartamento limpo, talher, geladeira, tv, dvd, armário duas camas. Rua Mem de Sá 72, esse é o meu novo endereço.