PEQUIM
Por enquanto, outubro de 1990. Depois de longo ensaio para as aberturas dos jogos olímpicos da escola, sentei – me para descansar.
Gramado verdinho, nem acredito: deitaria, sentaria e até rolaria em pleno Maracanã. Rio de Janeiro, Janeiro, 40 graus. Sentei. Ui coceira! Coço. Ai coceira! Já não era a bunda e sim a mão.
Não sei quantos metros de extensão e eu sentei logo no montinho das formigas. Levantei rápido, dava tapas em minha bunda e elas saltavam e logo voltavam a se encontrar naquele monte. Não se via mais terra onde elas estavam, era tudo preto. Selvagens, raçudas, as formigas se estapeavam por espaço. Não viam o tamanho do gramado. Graças a Deus!
Pequim 2008 - Jogos Olímpicos. A poderosa capital chinesa irá se exibir para o mundo promovendo o maior evento desportivo.
Exclamam todos os jornais!
Os chineses não vêem a hora de receber, se possível, o mundo inteiro em suas terras. Eu já vou já, parto logo! Esportes: uma paixão de infância.
Chegada em Pequim: corre-corre, homens, mulheres, crianças, a capital oriental é mais cinza que São Paulo!
No alto, prédios alcançam o céu. A China se aproxima do maior patamar de desenvolvimento! Tusso. Me coço, já não eram formigas. O ar, talvez. Os apartamentos se comprimem, mulheres dependuram suas roupas nos fios de telefone: a única saída para a secura. Lava, bota. Meus deus, o ar! Tira, lava. Lava, bota, tira, lava. As famílias se preparam para o dia-a-dia. A china se prepara para os jogos. Ufa! Sento-me para descansar numa lanchonete, estou em pleno centro da capital. Agora, da vidraça do recinto já não se vê mais o asfalto, é tudo preto.Classe média baixa, classe média alta, selvagens, raçudos, os chineses se estapeiam por espaço. Não vêem o tamanho do país.
Benza Deus!
Gramado verdinho, nem acredito: deitaria, sentaria e até rolaria em pleno Maracanã. Rio de Janeiro, Janeiro, 40 graus. Sentei. Ui coceira! Coço. Ai coceira! Já não era a bunda e sim a mão.
Não sei quantos metros de extensão e eu sentei logo no montinho das formigas. Levantei rápido, dava tapas em minha bunda e elas saltavam e logo voltavam a se encontrar naquele monte. Não se via mais terra onde elas estavam, era tudo preto. Selvagens, raçudas, as formigas se estapeavam por espaço. Não viam o tamanho do gramado. Graças a Deus!
Pequim 2008 - Jogos Olímpicos. A poderosa capital chinesa irá se exibir para o mundo promovendo o maior evento desportivo.
Exclamam todos os jornais!
Os chineses não vêem a hora de receber, se possível, o mundo inteiro em suas terras. Eu já vou já, parto logo! Esportes: uma paixão de infância.
Chegada em Pequim: corre-corre, homens, mulheres, crianças, a capital oriental é mais cinza que São Paulo!
No alto, prédios alcançam o céu. A China se aproxima do maior patamar de desenvolvimento! Tusso. Me coço, já não eram formigas. O ar, talvez. Os apartamentos se comprimem, mulheres dependuram suas roupas nos fios de telefone: a única saída para a secura. Lava, bota. Meus deus, o ar! Tira, lava. Lava, bota, tira, lava. As famílias se preparam para o dia-a-dia. A china se prepara para os jogos. Ufa! Sento-me para descansar numa lanchonete, estou em pleno centro da capital. Agora, da vidraça do recinto já não se vê mais o asfalto, é tudo preto.Classe média baixa, classe média alta, selvagens, raçudos, os chineses se estapeiam por espaço. Não vêem o tamanho do país.
Benza Deus!
1 Comments:
Pois é, vermelho e olhos da Paixão. Seja em Pequim - ou não. Um beijo.
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