Et Caetera

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eu sou uma atriz ou eu sou uma gaivota?

domingo, fevereiro 01, 2009

São cem anos de solidão

São cem anos de solidão, meu amigo. E eu ainda tenho uns bons setenata anos. Ou eu descubro logo a graça dessa devastadora.
O jogo acaba, a conversa acaba, no teatro tudo acaba, começa, aca...
A conversa acaba, a paquera acaba.
No final, termina sempre eu com eu mesma.
Solidão, bandida.
Todos ao meu redor estão a sua própria procura. Gentileza, onde se encontra? Na dura promessa da alma em revelar um gentil, aí sim eis tu, oh Nobre sentimento humano.
os homens: se entrelaçam.
são medrosos, se protegem
carentes, se amam
do amor
ai ai
é nobre o espírito de quem ama
quem ama é amado.
E no caminho tortuoso da procura, se batem e se matam também. O despero do vazio os fazem vorazes, devoram o que está do lado, na frente, atrás!
Se debuliam em lágrimas, pelo desespero do vazio. Por causa dele, para ele.
Meu amor, onde está você?

3 Comments:

Blogger Moacy Cirne said...

Um texto sensível, minha cara. Assim é a vida, hoje. Será que no meu tempo de Natal era diferente? Também havia solidão... E muita. Mas decerto outras eram as nossas expectativas diante da vida...

Um beijo.

6:55 PM  
Blogger Fernanda Paixão said...

Moacy,
mas eu acredito que a vida nos dá cem anos de chance para nos conhecer.
e au acho isso bom.
solidão é auto conhecimento, não?
beijos

8:25 AM  
Blogger Moacy Cirne said...

Sim, é verdade: a solidão é importante. ou melhor dizendo: há certos momentos de solidão que são importantes, por que ncessários, para o nosso crescimento interior.

Um beijo.

4:49 PM  

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